17.11.15

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"Eu tenho um grande defeito, ou não. Raramente gosto, mas quando gosto é a sério...e eu gosto mesmo de ti" 

Sabes porque lhe chamo defeito? simples, é por gajos como tu, porque sabe-se lá porquê alguém decidiu inventar criaturazinhas como tu, adoráveis e os maiores filhos da mãe de sempre. Devia ter um alarme interno capaz de fazer um bip bip tão irritante que, quando me aproximasse de gajos como tu, me fizesse recuar quase que instantaneamente, tipo perigo de morte. Mas não, eu preciso mesmo de ir contra a porta, mas uma vez não, no mínimo umas três ou não aprendo. E às vezes não chega bater, é que aquilo que não és já está tão entranhado em mim, que é preciso mesmo esfregarem-mo na cara, a ver se passa cá para dentro. E mesmo assim seu merdas, com um sorriso ou outro ainda me arrancas umas coisas. A minha sorte é, lá no fundo, ser tão boa pessoa, porque merecias que te magoasse tanto quanto o fizeste comigo. Mas não, a indiferença vai saber-me muito melhor, juntamente com ela sai um esquecimento para a mesa do canto, e obrigado por teres existido na minha vida, sempre dás para as estatísticas. E para lembrete, tipo "o que não voltar a fazer por muito que o gajo seja giro". Fim da história, podia ser pior.

1 comentário:

  1. "(...) preciso mesmo de ir contra a porta, mas uma vez não, no mínimo umas três ou não aprendo." tão eu!

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